jl80
Seja feliz!
O que é a felicidade? Ser feliz passa por ter liberdade de expressão e é isso que aqui celebro com a escrita e o desenho.
quinta-feira, 10 de maio de 2018
domingo, 21 de maio de 2017
Viver a casa
Nunca como antes vivo a casa. Refiro-me não só à minha, mas á decoração e comodidade das casas em geral.
Um dos meus hobbys preferidos, hoje em dia é desenhar e portanto é também no tema "viver a casa" que tenho focado os meus sketches.
Estando em minha casa, encontro sempre motivos para este tema sendo que, esta semana retratei um móvel feito à medida para um dos quartos e um ângulo da minha sala comum.
Esta estante foi idealizada cá em casa e executada, na perfeição (!) pelos "Móveis Miro" de Paços de Ferreira. Tem a particularidade de preencher um canto do quarto que, por ter dimensões reduzidas, tinha muita falta de arrumação. Para além disto, a coluna central, que podem ver representada a branco no fundo, esconde uma chaminé da salamandra que vem da sala no r/c. É portanto um móvel 2 em 1.
Aqui fica a ilustração como uma homenagem à indústria nacional do móvel de Paços de Ferreira e, em especial, aos "Móveis Miro".
Esta é uma das perspetivas que tenho da sala, quando me dedico a este hobby do desenho. A sala comum tem uma diversidade de móveis de várias origens. Pode-se ver as cadeiras IKEA ao fundo e móveis feitos à medida em Paços de Ferreira.
A salamandra da qual referi a chaminé no desenho anterior, está de canto, junto à janela.
A vista do jardim e a luminosidade das janelas, proporcionam sempre motivação para desenhar mais e mais.
Diverte-me desenhar pormenores! Será que conseguem descobrir onde está...
- a minha cadelinha?
- E os frutos que levitam?
- O comando e a caneta?
- A almofada coração, que é uma imagem de marca do IKEA?
Desenhar com Teresa Ruivo em 13 de Maio no Museu Arqueológico do Carmo
A Teresa Ruivo é psicóloga e iniciou estas andanças nos sketchers em 2014.
Afirma que o seu objetivo é alcançar uma identidade gráfica, mas eu penso que já o conseguiu. Fui testemunha de que, no seu caderno dedicado ao "circo místico", aparecem muitos desenhos com uma marcada personalidade.
Espantou-me o facto de gostar de desenhar emoções, nomeadamente o sofrimento e a raiva. Talvez isso se deva à profissão que exerce.
Vê no desenho um exercício terapêutico e procura desenhar quando isso lhe dá prazer, sem se impor a si própria nada que não lhe apeteça fazer. Todavia abraça desafios e o maior que tem encontrado é o de desenhar o movimento e desenhá-lo sem medo e sem rede.
Segundo a Teresa, para se evoluir nesta arte, tem que se desenhar com regularidade, com perseverança e autocrítica.
A ilustração para a Teresa é um complemento da escrita e escrever é outra das atividades recreativas desta urban sketcher.
Enaltece o diário gráfico, na forma do caderninho que sempre a acompanha.
Vê no caderno um palco onde se põe tudo em cena. Desenha com vários materiais e o caderno é para si como um laboratório portátil.
Quanto às viagens, assegura que ficam muito bem retratadas em desenho, preferindo este modo comparativamente à foto. Espera vir a ter mais oportunidades para desenhar viajando, ou viajar desenhando...pois ama os desenhos que contam histórias e cada viagem dá uma história para contar.
Vê motivação para si própria apreciando os traços dos companheiros de sketch e vê o reconhecimento destes, em relação aos seus feitos, como um alento.
Aproveita o potencial social e humanitário da atividade de desenhar e coloca-o em favor de uma causa - apoio a crianças no IPO.
Bem haja Teresa! Obrigada pela partilha!
O desafio lançado foi o de desenhar pessoas paradas e em movimento, usando para isso a mancha e a linha. Eu fi-lo com linha somente. Um dia destes vou começar a desenvolver a técnica da mancha, porque gostei muito dos que dali saíram, das mãos artísticas dos meus colegas.
Aqui ficam as minhas ilustrações que, por vezes saíram inacabadas. Desenhar pessoas em movimento é um enorme desafio, mas valeu, pois foi bem divertido!
Afirma que o seu objetivo é alcançar uma identidade gráfica, mas eu penso que já o conseguiu. Fui testemunha de que, no seu caderno dedicado ao "circo místico", aparecem muitos desenhos com uma marcada personalidade.
Espantou-me o facto de gostar de desenhar emoções, nomeadamente o sofrimento e a raiva. Talvez isso se deva à profissão que exerce.
Vê no desenho um exercício terapêutico e procura desenhar quando isso lhe dá prazer, sem se impor a si própria nada que não lhe apeteça fazer. Todavia abraça desafios e o maior que tem encontrado é o de desenhar o movimento e desenhá-lo sem medo e sem rede.
Segundo a Teresa, para se evoluir nesta arte, tem que se desenhar com regularidade, com perseverança e autocrítica.
A ilustração para a Teresa é um complemento da escrita e escrever é outra das atividades recreativas desta urban sketcher.
Enaltece o diário gráfico, na forma do caderninho que sempre a acompanha.
Vê no caderno um palco onde se põe tudo em cena. Desenha com vários materiais e o caderno é para si como um laboratório portátil.
Quanto às viagens, assegura que ficam muito bem retratadas em desenho, preferindo este modo comparativamente à foto. Espera vir a ter mais oportunidades para desenhar viajando, ou viajar desenhando...pois ama os desenhos que contam histórias e cada viagem dá uma história para contar.
Vê motivação para si própria apreciando os traços dos companheiros de sketch e vê o reconhecimento destes, em relação aos seus feitos, como um alento.
Aproveita o potencial social e humanitário da atividade de desenhar e coloca-o em favor de uma causa - apoio a crianças no IPO.
Bem haja Teresa! Obrigada pela partilha!
O desafio lançado foi o de desenhar pessoas paradas e em movimento, usando para isso a mancha e a linha. Eu fi-lo com linha somente. Um dia destes vou começar a desenvolver a técnica da mancha, porque gostei muito dos que dali saíram, das mãos artísticas dos meus colegas.
Aqui ficam as minhas ilustrações que, por vezes saíram inacabadas. Desenhar pessoas em movimento é um enorme desafio, mas valeu, pois foi bem divertido!
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USkP,
Vamos desenhar com...
domingo, 7 de maio de 2017
Festival da Máscara Ibérica
Realizou-se de 4 a 7 de Maio, em Belém, o Festival da Máscara
Ibérica. Esta mascarada está ligada aos cultos celtas, cultos da fertilidade,
ao solstício de inverno e ao entrudo. Há diversas designações de máscaras,
consoante a região de que provêm. Dois exemplos são os caretos e os chocalheiros.
Viver com máscara ou viver de mascarada, são atitudes que nada têm a ver com a Máscara Ibérica.
À primeira vista achamos que a cena é mórbida, pois as caraças, por vezes talhadas em madeira são aberrantes. De qualquer modo prefiro estas de madeira a outras, dado o seu lado ecológico. Apesar do primeiro impacto, ninguém neste festival anda cabisbaixo, dado o confronto com o surrealista.
Os caretos apresentam-se altivos, em grupos que se diria reacionários pelas cores berrantes. Uma coisa não se lhes pode apontar, o de serem ilegítimos, porque não se confundem com mais nenhuma outra máscara – são únicos! A estes não se aplica a expressão “viver de mascarada” que significa viver de mentira, porque estes são o que são, autênticos e sinalizadores da sua identidade.
O chocalheiro, também uma máscara característica, chama a atenção porque se apresenta radiante, coberto de som estridente.
As máscaras ibéricas apresentam-se como um Todo, candidatas a Património Imaterial da Humanidade.
Estive no desfile que se revelou uma apoteose de cor, som e movimento.
Como urban sketcher credenciada apresento o meu contributo.
Os desenhos a pastel foram realizados a partir de fotografia.
No Sábado de manhã, documentei a exposição do Centro Cultural da Casa Pia.
De tarde tive ocasião de visitar o Centro Nacional de Arqueologia e antes que os tambores do cortejo se fizessem ouvir aí estive a desenhar.
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domingo, 30 de abril de 2017
Desenhos da semana 24 a 30 Abril 2017
Desenhar mais e mais é a tendência dos dias que correm.
Confesso a minha preguiça em editar aqui no blog. Esta preguiça também é fruto do facto de privilegiar o papel e o lápis para desenhar em detrimento do teclado do computador.
Todavia aqui fica o testemunho desta prática diária na semana que agora termina.
Ilustrações da visita ao Museu do Caramulo no Dia da Liberdade:
gosto muito de desenhar veículos automóveis, por isso esta visita fez as minhas delícias. Fiquei a saber que afinal este Museu contém muito mais para além das viaturas.
Na 4ª feira fui almoçar com uma amiga e, enquanto esperava por ela, vai de sacar do caderninho e da inspiração para registar o mobiliário despretensioso na entrada do restaurante.
Estou a especializar-me em desenho de 20 minutos, o que eu designo de verdadeiro "sketch". Foi o que aconteceu com esta jarra improvisada com rosinhas de Santa Clara.
Para a semana há mais!
Sejam felizes!
Confesso a minha preguiça em editar aqui no blog. Esta preguiça também é fruto do facto de privilegiar o papel e o lápis para desenhar em detrimento do teclado do computador.
Todavia aqui fica o testemunho desta prática diária na semana que agora termina.
Ilustrações da visita ao Museu do Caramulo no Dia da Liberdade:
gosto muito de desenhar veículos automóveis, por isso esta visita fez as minhas delícias. Fiquei a saber que afinal este Museu contém muito mais para além das viaturas.
Na 4ª feira fui almoçar com uma amiga e, enquanto esperava por ela, vai de sacar do caderninho e da inspiração para registar o mobiliário despretensioso na entrada do restaurante.
Acordar cedo para desenhar faz as minhas delícias e agora que ando entusiasmada com o pastel de óleo, as manhãs são uma festa. aqui fica a representação de uma perspetiva do meu jardim:
-
E, por fim, ontem desenhei estas botas, que já estão em final de vida. Também este foi um sketch realizado em 20 minutos. Este tema do calçado tem sido recorrente e até já tenho um caderninho completamente dedicado a ele.Sejam felizes!
quinta-feira, 16 de março de 2017
Rua Garrett - Lojas Tradicionais de Lisboa - #55 Casa Pereira, #32 Ourivesaria Tous-Aliança e #42 Pequeno Jardim
Final do dia. Depois de assistir a uma palestra, sentada numa cadeira quase o tempo todo, soube-me bem sair para deambular pela cidade. Parei na Rua Garrett, que fica a caminho do C. Sodré e onde há quatro lojas listadas no desafio dos UsK - Lojas Tradicionais de Lisboa.
Num fluxo ininterrupto de gente que por ali passa, lá estava eu, de caderninho em punho, a tentar captar o essencial destes lugares comerciais que permanecem, indeléveis ao tempo.
A pintura só aconteceu depois, no aconchego de casa, na companhia jazzística do Spotify.
Das quatro lojas, só consegui retratar três delas, pois a noite caiu mais rápida do que os meus traços no papel.
Somente a Casa Pereira está representada no interior e o que me chamou a atenção foram as máquinas antigas de moer café e o balcão de múltiplas gavetas. O empregado desta loja, com idade para ser meu avô, mostrou perplexidade quando lhe pedi autorização para ficar ali a desenhar, mas acabou por anuir e até dar um jeitinho na máquina para que se apresentasse mais atrativa. A farda do empregado era impecável, cinzenta e com um ar austero, contrastando com a cara simpática de quem a vestia.
Depois de sair dos aromas do café, escolhi a ourivesaria Tous-Aliança e entre duas viaturas estacionadas instalei o meu atelier. O frontal revelou-se uma complexidade de formas de talhe, rebuscada demais para a minha pouca perícia. A falta de planeamento inicial das dimensões das montras, mostrou-se desastrosa no final. Decidi não deitar fora e acabá-lo para me servir de demonstração de que os erros servem para aprendermos e para a próxima fazer melhor. Aqui fica - sem inibições, os meus muitos erros deste exercício.
E por fim, como dizem os ingleses "The last but not the least", o Pequeno Jardim, uma florista de aromas fortes. Este foi talvez o desenho mais rápido de executar, dos três que fiz nessa tarde, mas o que é certo, é que não se revelou ser o menos complicado em termos de perspetivas. A esta altura já os meus olhos estavam treinados para captar o essencial, que aqui vos deixo.
Num fluxo ininterrupto de gente que por ali passa, lá estava eu, de caderninho em punho, a tentar captar o essencial destes lugares comerciais que permanecem, indeléveis ao tempo.
A pintura só aconteceu depois, no aconchego de casa, na companhia jazzística do Spotify.
Das quatro lojas, só consegui retratar três delas, pois a noite caiu mais rápida do que os meus traços no papel.
Somente a Casa Pereira está representada no interior e o que me chamou a atenção foram as máquinas antigas de moer café e o balcão de múltiplas gavetas. O empregado desta loja, com idade para ser meu avô, mostrou perplexidade quando lhe pedi autorização para ficar ali a desenhar, mas acabou por anuir e até dar um jeitinho na máquina para que se apresentasse mais atrativa. A farda do empregado era impecável, cinzenta e com um ar austero, contrastando com a cara simpática de quem a vestia.
Depois de sair dos aromas do café, escolhi a ourivesaria Tous-Aliança e entre duas viaturas estacionadas instalei o meu atelier. O frontal revelou-se uma complexidade de formas de talhe, rebuscada demais para a minha pouca perícia. A falta de planeamento inicial das dimensões das montras, mostrou-se desastrosa no final. Decidi não deitar fora e acabá-lo para me servir de demonstração de que os erros servem para aprendermos e para a próxima fazer melhor. Aqui fica - sem inibições, os meus muitos erros deste exercício.
E por fim, como dizem os ingleses "The last but not the least", o Pequeno Jardim, uma florista de aromas fortes. Este foi talvez o desenho mais rápido de executar, dos três que fiz nessa tarde, mas o que é certo, é que não se revelou ser o menos complicado em termos de perspetivas. A esta altura já os meus olhos estavam treinados para captar o essencial, que aqui vos deixo.
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Casa Pereira,
Isabel Clarisse Rodrigues,
Lojas Tradicionais de Lisboa,
Rua Garrett,
UsK
quarta-feira, 15 de março de 2017
Desenhar todos os dias, tudo e mais alguma coisa
É efetivamente verdade que desenhar Todos os Dias torna este oficio num vício, um vício absolutamente delicioso.
de manhã ao pequeno almoço:
....as perspetivas a darem-me que fazer.....
enquanto o almoço se faz:
...ou não se faz.....
de manhã ao pequeno almoço:
....as perspetivas a darem-me que fazer.....
enquanto o almoço se faz:
...ou não se faz.....
num momento de espera no parque de estacionamento:
....que espera? acabaram-se as secas....sentir a felicidade de uns traços no papel é estar no Agora
tudo passa a ser pretexto para um desenho:
...tudo mesmo
....e assim vai a vida dos desenhos.
Sejam Felizes ! Desenhem muito !
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